Vila Nova de Famalicão | Em Vila Nova de Famalicão está tudo pronto para acolher os cerca de 15 mil alunos, nas escolas do concelho. Neste ano tão atípico, por consequência da pandemia, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, deixou palavras de confiança e responsabilidade, garantido que a autarquia em colaboração com as escolas, as associações de pais e a comunidade, num “enorme trabalho em rede, estão a fazer tudo para que o ano corra bem”. O autarca falava durante a conferência de imprensa de lançamento do ano letivo 2020/2021, que decorreu na sexta-feira e que contou também com a presença do vereador da educação, Leonel Rocha.
No total, a autarquia já investiu neste ano letivo cerca de 3,7 milhões de euros, sendo que a grande fatia do investimento se refere, naturalmente, a obras de requalificação e melhoramento das escolas.
“Neste momento, não há nenhuma escola que esteja sob a tutela do município, que esteja a precisar de obras urgente”, afirmou Paulo Cunha, salientando que, entre 2019 e 2020, foram adjudicadas cerca de três dezenas de obras, e estão, neste momento, em concurso público oito intervenções.
Para além do investimento na infraestrutura escolar, o município investe anualmente 1,8 milhões de euros em transporte para os alunos, assegurando a universalidade da gratuitidade dos passes desde o ensino básico ao 12.º ano.
A oferta das fichas de trabalho, os lanches saudáveis e a fruta escolar são outros dos investimentos do município.
Para além disto, a autarquia garante ainda assistentes operacionais nas escolas acima do rácio nacional. “Neste momento, temos 516 assistentes, quando a norma nacional exige 452 para o nosso número de alunos. São mais 64 funcionários”, referiu o vereador Leonel Rocha.
Paulo Cunha destacou “o trabalho em rede como decisivo para termos mais capacidade de resposta e mais serenidade na preparação deste novo ano letivo, que tem sido um desafio tremendo e imensuravelmente maior que nos anos anteriores”.
Apesar da confiança e otimismo demonstrados, o autarca apelou à responsabilidade e consciência de todos. “É preciso que cada um de nós tenha consciência e seja responsável pelos seus atos, porque há uma dimensão aleatória medonha”.
“Tem de haver atitudes responsáveis e cuidados de todos. E aqui surge a frustração de quem fez tudo para que fosse um enorme sucesso, mas há fatores que não dependem de nós e isso só assevera o cumprimento das regras, não podemos entregar à sorte”, pediu.
Também o vereador da Educação, destacou o trabalho em rede e de proximidade, que se “intensificou em tempos de pandemia”.