Vila Nova de Cerveira | Assinalando o 5º aniversário da sua constituição (4 de outubro), a Eurocidade Cerveira-Tomiño apresentou a Agenda Urbana 2030, uma mais-valia para a afirmação sustentável e adaptada aos desafios do século XXI.
Dando cumprimento aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 e aos desafios ambientais, integração social, mobilidade e conectividade priorizados à escala europeia para 2021-2027, este plano de ação incorpora 14 projectos, divididos por quatro eixos estratégicos: economia circular e relações urbano-rurais, desenvolvimento territorial e dinamização de recursos endógenos, mobilidade e transição digital e, ainda, cidadania e igualdade.
A cerimónia, que decorreu na Biblioteca Municipal, contou com a presença dos autarcas Rui Teixeira e Sandra Gonzalez, de dois elementos da equipa redactora da Agenda Urbana 2030, Inês Gusman, da Universidade de Santiago de Compostela, e Álvaro Campelo, da Universidade Fernando Pessoa, além da presença do Secretário-Geral da Asociacion Rexións Fronteirizas Europeas, Martín Guillermo, que, perante um vasto público presente, partilharam perspectivas europeias transfronteiriças, consensualizando na singularidade e potencialidade da cooperação entre Cerveira e Tomiño.
Durante a sessão de abertura, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira enalteceu “um trabalho exaustivo e minucioso, fruto de um processo participativo muito importante, com a auscultação e a recolha de contributos de cerca de 50 entidades e associações de ambos os concelhos”. Rui Teixeira sublinhou ainda “a singularidade deste território comum, caraterizado por uma força e dinâmica que nos coloca na linha da frente”. Por sua vez, a alcaldesa de Tomiño lembrou uma cooperação transfronteiriça secular, num território “irmão e amigo com muita história e que tem traçado todo um grande caminho que nos coloca aqui hoje a projetar o futuro (…) que sorte que temos em viver num território com uma fronteira de paz”. Sandra Gonzalez definiu a Agenda Urbana 2030 como “um menu de trabalho para os próximos 10 anos, que compila o que se quer da Eurocidade para o futuro, com respostas das populações e instituições, e que pode ser apresentado para captar importantes fundos europeus”.