Monção | No 25 de abril, homenageamos a liberdade e a coragem de um conjunto de pessoas que, em 1974, tiveram a coragem de transformar o sonho em realidade. Paralelamente, este dia constitui um momento de afirmação e desenvolvimento de cada uma das regiões do nosso Portugal.
24 de abril
10h00 | Visita à Escultura “BRUMA”, de Ana Almeida Pinto
Local: Antiga Ponte do Comboio
Ana Almeida Pinto
Artista multidisciplinar, Ana Almeida Pinto trabalha e reflete sobre a motivação humana, a nostalgia como força motriz do processo e a relação entre vontade e poder. Adequa a fisicalidade e simbologia dos materiais com os quais trabalha e usa a narrativa do processo de construção para significar os conceitos desenvolvidos.
Nascida no Porto, em 1984, Ana Almeida Pinto apresenta-se ao público, regularmente, desde 2007, com destaque para o projeto Resistência, resultado de uma residência artística, realizada nas Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo, 2016, e a participação no Simpósio de Arte e Sustentabilidade, em Braga, 2018, onde criou duas esculturas, a partir de resíduos industriais.
Uma obra artística que reflete o saudosismo e a memória da presença do comboio em Monção, cuja linha férrea foi desativada no primeiro dia de 1989.
11h00 | Abertura do Museu Monção & Memórias e visita à Obra de Arte do Artista Bordalo II
Local: Rua da Independência
Museu Monção & Memórias
Englobado na requalificação da Rua da Independência, que passou a ter apenas utilização pedonal, o Museu Monção & Memórias resulta da recuperação do Edifício Souto D`El Rei, imóvel datado do século XVII, com brasão/escudo português esquartelado (Pereira, Sousa, Lobato e Castro). Constituído por dois pisos, a traseira dá acesso à Rua da Boavista.
A operação urbanística desenvolvida no Edifício Souto D`El Rey, enquadrada na politica municipal de reabilitação do edificado com valor identitário e patrimonial, teve como objetivo a recuperação integral do imóvel, renovando a sua imagem a adaptando-o para receber um novo equipamento cultural, albergando as memórias da gente e do território.
Assim, a recuperação daquele imóvel secular, em pleno centro histórico da vila, envolve duas vertentes. Por um lado, promove a reabilitação arquitetónica e patrimonial e, por outro, constitui mais um elemento relevante para a divulgação da componente cultural e turística do nosso concelho.
Obra de arte de Bordalo II
Artur Bordalo nasceu em Lisboa em 1987. O nome artístico, Bordalo II, nasce de uma homenagem ao seu avô, o pintor e artista plástico Real Bordalo. Com trabalhos em várias cidades do mundo, Bordalo II usa objetos abandonados, desperdícios e refugos procedentes de obras, ruinas de edifícios, carros e fabricas, para criar verdadeiras obras de arte.
Além da beleza estética e abordagem contemporânea das suas criações, a utilização artística destes materiais revela-nos uma espécie de critica ao mundo em que vivemos, um mundo em que objetos, outrora valiosos, perdem, rapidamente, o valor ou importância.
Bordalo II confronta a sociedade com o seu próprio consumismo, criando, a partir de algo que foi deitado fora, peças que nos fazem pensar ou, como diz o artista, “pôr a mão na consciência”. Pretende denunciar “uma sociedade extremamente materialista” e promover “uma sustentabilidade ecológica e social”.
Uma criação artística com forte impacto visual e uma acentuada componente ecológica que reflete a importância da preservação das tradições como baluarte da identidade cultural do nosso país.
25 de abril
10h00 | Sessão Solene e entrega de títulos honoríficos
Local: Cine Teatro João Verde
Discursos oficiais alusivos ao 25 de abril e entrega de títulos honoríficos a pessoas e instituições locais.
Instituição de Mérito | Medalha de Prata
Foto Aliança e Filarmónica Milagrense
Mérito Desportivo | Medalha de Prata
Luis Teixeira Brito (a título póstumo)
22 a 25 de abril
21h00 | Minissérie “O Povo o Deu, o Povo o Há Dado” Em direito na Página Oficial de Facebook de Monção Arte & Cultura
Regressar às origens, revisitar lugares, cheiros e lembranças, desencadeia num homem uma viagem vertiginosa ao passado e aos tempos duros da ditadura. Uma visão diferente sobre um dos acontecimentos mais marcantes da história recente de Portugal.
Com texto de IIídio Castro, narração de Valeriano Varela e Tita Pinheiro, o elenco é constituído por monçanenses pertencentes aos dois grupos de teatro amadores existentes no concelho.