O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Monção, comunicou aos comerciantes que está a trabalhar na constituição de um Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Monção | A Câmara Municipal de Monção e a Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e Melgaço promoveram, entre 13 de dezembro e 15 de janeiro, o primeiro concurso de montras de Natal nos estabelecimentos comerciais do concelho.
Os prémios (cabazes de Natal) aos três primeiros classificados foram entregues no auditório da Casa do Curro na presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Monção, Augusto Domingues, e do presidente da referida associação, Américo Temporão Reis.
No uso da palavra, Augusto Domingues realçou a parceria estabelecida com a associação representativa dos comerciantes ao longo dos anos, destacando a importância desta iniciativa na valorização e dinamização do comércio tradicional através da captação e fidelização dos munícipes e visitantes.
Considerando o aumento do IVA, as novas medidas de faturação e a ausência de linhas de financiamento como instrumentos de estrangulamento da atividade comercial e empresarial, o autarca defendeu a materialização de medidas concretas da administração central para que este progressivo emagrecimento, com efeitos negativos em muitas famílias, possa inverter a tendência.
“O governo tem de repensar a estratégia para o sector. Não bastam palavras bem intencionadas ou mensagens publicitárias sem aplicação no terreno. É preciso algo mais que ajude efetivamente o comércio e a indústria a levantar cabeça e a caminhar em outra direção” referiu Augusto Domingues,
Neste âmbito, o autarca comunicou aos presentes que o executivo monçanense está a trabalhar na constituição de um Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas para apoiar a atividade comercial no concelho de Monção. Uma medida que, adiantou, visa atenuar os efeitos negativos de uma política governamental desnorteada que olha para a estatística e esquece as pessoas.
No primeiro lugar do concurso ficou o Hotel Rural Convento dos Capuchos, seguindo-se a Casa Matraquilhos e a Drogaria Fernando. A escolha teve em consideração as regras estipuladas no respetivo regulamento, o qual privilegiava, a par do aspeto visual da montra, a utilização de material reciclável e tradicional como madeira, serrim, pedra, cortiça, barro, cestaria, tecelagem…….