Monção | José de Barros, Puskas (Monção, 1954) é considerado un notable pintor contemporáneo portugués, absolutamente autodidacta, cunha aprendizaxe gradual a través da pesquisa e a súa forma natural e intuitiva para realizar as súas obras nun curto espazo de tempo.
As súas obras reflicten panoramas diurnos, prefigurados nos misterios das sombras iluminadas, nos espazos urbanos e rurais onde emprega unha linguaxe plástica plena de referencias humanas. Mestura así o abstracionismo e o expresionismo con escenas históricas e lendas.
A súa traxectoria de aproximadamente medio século de produción pictórica lle permitiu aprender e compartir de artistas como Rafael Alonso, Xavier Pousa, Juan Oliveira, Henrique Medina Rivas Briones e Mercedes e Alicia Bará.
As súas obras ten estado expostas en diversos lugares en Portugal e Galicia, como Monção, Salvaterra de Miño, Pontevedra, Anglet-Bayone, Valença do Minho, Braga, Guimarães, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Lisboa, Paredes de Coura, Caminha, Tui, Baiona e Santiago de Compostela, entre outros.
José de Barros recibiunos na Casa Museu da Universidade do Minho en Monção, lugar que acolle actualmente a súa exposición Puskas, unha escolma dos seus principais traballos.
Que nos pode comentar desta exposición en Monção?
Esta exposição é uma que cumpre anuidade, normalmente cada dous ou tres anos passo pola minha terra cunha exposição. Essa exposição marca uma fase completamente diferente à minha onde eu mesturo uma especie de percurso do artista onde eu trato diversas obras que percorreron ao longo dos ultimos tempos ondem eu tenho divulgado e andado. Mais esta exposição marca uma abertura nova ligada ao expressionismo modernista caracterizado com uma forte predomínio do abstrato, en que esse expressionismo é facultativo e vincado em traços precissos no que o autor se comunica através da sua expressão colorida.
Basicamente é o que eu trato de novo, um abstracionismo ultramoderno, com dimensões elevadas capazes de sentir à primeira visão do espectador quando ele entra na galería.
Falemos da súa traxectoria pictórica. Cantos anos adicados á pintura?
Por volta dos cinquenta anos, quase. E acho que ainda tenho muito a dar, muito jeito de impressionar as pessoas, estou mudando técnicas para satisfazer outras expressões. Sempre mudando para trazer de volta a imagem viva do pintor. Estou sempre estou à procura de novas ideias, novos traços que me satisfaçam primeiro e depois, obviamente, o espectador.
Ata cando estará a exposición aquí en Monção?
Esta exposição está aberta dende o início do mes de agosto e durante o mes de setembro, aquí na Casa Museu da Universidade do Minho en Monção.
Vai ir a outro sitio esta exposición?
Non, curiosamente vai parar e para o próximo ano estará possívelmente em Viana do Castelo, no Museu junto com outras obras. Em de seguido vou para Braga para fazer uma exposição dedicada ao poeta Eça de Queiroz, da sua figura espiritual e literária.