Ontem foi inauguração da exposição “doble ele” do fotógrafo galego Chas, na galeria dos Plebeus Avintenses, primeiro acto do intercâmbio entre os festivais iNstantes e Outono Fotográfico.
O evento contou com a presença do fotógrafo, de Vitor Sierra, director do OF e de Pereira Lopes e Luis Reina, responsáveis pelo festival avintense iNstantes. No numeroso público, podiam ver-se ainda o fotógrafo Gaspar de Jesus e os elementos que vão liderar a Junta de Freguesia de Avintes, nos próximos 4 anos.
No final, houve um Porto de Honra.
A exposição está aberta ao público até ao dia 21 de Dezembro.
´Chas´ , nome artístico de Xosé Anxo Fontenla (Pontevedra, 1976) , licenciou-se em Belas Artes na faculdade de Belas Artes de Pontevedra em 2003 e especializou-se em Fotografia de Arquitectura no Instituto de Estudos Fotográficos da Catalunha (IEFC), em 2005.
Participou em diversas exposições colectivas como o VI Premio Auditorio de Galicia para novos artistas (Santiago de Compostela, 2009), o Arquitectures i espais, alumnes IEFC (Barcelona, 2007), o In Situ-Site Based Project (Ilha da Xunqueira, Pontevedra e Central Space Gallery; Londres, 2004) ou o Malas Artes Arquitrabes (Vigo, 2003). Também fez exposições individuais como “Preventorio”, na sala Alterarte (Ourense, 2009), ou “Vanitas”, no Collegi d’Arquitectes de Catalunya (Barcelona, 2007). No ano 2010 ganhou a II Bolsa e Creación Fotográfica: O Mar com projecto “Conservar a Memoria”.
A exposição “doble ele” deste fotógrafo galego, é o primeiro acto do intercâmbio entre o iNstantes e o Outono Fotográfico, o mais antigo festival ibérico de fotografia.
A exposição – integrada na programação da 31ª edição do Outono Fotográfico – terá lugar na galeria dos Plebeus Avintenses (Rua 5 de Outubro, 572 –Avintes), sendo inaugurada pelas 16h00, do dia 12 de Outubro e estará aberta até ao dia 21 de Dezembro de 2013.
Da exposição diz, Chas: “ Ter a oportunidade de viajar para fora do seu habitat é sempre uma experiência que, para mim, é altamente enriquecedora. E durante o ano de 2012 tive a oportunidade de visitar duas capitais europeias que visualmente são muito atraentes: Londres e Lisboa.
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Através de longas caminhadas pelas ruas das duas cidades, sozinho na capital portuguesa ou acompanhado pelo meu bom amigo Ivan Franco no caso londrino, descubro-me encharcado do espírito do “flâneur” de Baudelaire. Na verdade, seria mais perto da descrição que deste faz Walter Benjamin, que o define como “um moderno público urbano, um detective amador e um pesquisador da cidade “. Essa aproximação aos espaços sem preconceitos, tentando não me deixar levar pela minha memória visual de centenas de imagens de ambas as cidades vistas no cinema, na televisão, nos livros, impõe-se como uma laje com que devo carregar, misturada pelas vivências desses dias. É um desafio, mas eu gosto. Entendo que me faz bem.”