Norte de Portugal | A Campanha do MAS, Movimento Alternativa Socialista esteve no último fim de semana nos distritos de Viana do Castelo, Braga, e Vila Real onde contactou com vários movimentos contra a extração de lítio na serra d’Arga, Covas do barroso e Salto- Minas da Borralha.
O Candidato por Braga, Vasco Santos, também ativista do movimento contra a mineração de lítio diz que se “está a cometer um crime quando termos empresas que vão destruir reservas ecológicas, reservas agrícolas e envenenar populações e ecossistemas, financiadas por milhões em fundos do PRR que deviam ir para onde fazem falta em vez de gastar dinheiro em falsas soluções verdes como o lítio para depois explorarem outros materiais e deixarem danos ambientais irreversíveis”.
Os candidatos fizeram também a viagem Barcelos-Braga para mostrar os problemas de acessibilidade no quadrilátero urbano (Braga, Barcelos, Guimarães Famalicão), “um exemplo do abandono da rodovia, demorar horas entre cidades próximas não servindo os interesses da população”.
O MAS propõe a ligação ferroviária do quadrilátero para “melhorar a mobilidade e qualidade de vida das pessoas retirando carros das estradas”.
A comitiva do MAS esteve também no distrito do Porto onde Renata Cambra, cabeça de lista por Lisboa, afirmou que “A refinaria da GALP em Matosinhos é um exemplo do que não fazer porque o combate às alterações climáticas deves servir para gerar empregos verdes assentes em formas de produção sustentáveis seja pela formação quer pela reconversão dos trabalhadores das indústrias poluidoras e não para despedir como fizeram neste caso”.
Junto à entrada da Efacec, Pedro Castro, o cabeça de lista pelo Porto explicou que “A Efacec é Uma empresa estratégica para o país e que tem o futuro em risco depois de uma gestão prívada danosa ruinosa e para salvaguardar os postos de trabalho defendemos a nacionalização total da Efacec e que esta permaneça sob gestão pública”.