Proximidade do 25 de Abril agitou políticos locais em Caminha

Caminha/Caminha2000 | CDU e BE apresentaram, respectivamente, uma moção e uma recomendação centradas no 25 de Abril, a abrir a Assembleia Municipal do passado dia 11.

A OCP, pela voz de Ricardo Cunha, anunciou desde logo que não votaria favoravelmente a moção da CDU lida por Celestino Ribeiro, porque a sua coligação (OCP) dá prioridade à municipalização e não à regionalização como defendem os comunistas e seus aliados, além de o texto apenas conter referências aos trabalhadores e esquecer o papel dos empresários. Assim, a moção  foi apenas aprovada pelo partido proponente – a CDU -, PS e BE.

A recomendação apresentada pelo BE ao Executivo camarário, para que comemore “exuberantemente” o 25 de Abril deste ano, com uma programação que se prolongue ao longo deste mês, chegando a propor a instalação de iluminação a exemplo do que sucede com outras festas, gerou controvérsia.

O deputado municipal bloquista Abílio Cerqueira falou das ameaças provenientes de “fascistas e loucos”, expressões não comungadas pelo PS, conforme fez questão de salientar Vítor Brás.

Este deputado municipal disse concordar com o essencial da recomendação, mas só a aprovariam se fossem retiradas tais expressões, bem como a comparação das comemorações do 25 de Abril com as festas populares, além de entenderam que o texto deveria ser focado na liberdade e coesão social.

Em reforço da posição do seu colega, Paula Aldeia, líder dos socialistas, insistiu que só aprovariam a recomendação se retirassem essas expressões, vincando ainda que a Câmara Municipal vai comemorar o 25 de Abril, “todo o mês”.

Perante a situação criada, a OCP pediu uma interrupção dos trabalhos para que discutissem uma harmonização do discurso apresentado pelos bloquistas, o que foi aceite pelo partido proponente.

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