Monçao | O pintor monçanense Puskas expõe no edifício da Assembleia da República, em Lisboa, entre os dias 21 de fevereiro e 24 de março. A inauguração contou, entre outros, com a presença do autarca monçanense, António Barbosa.
Após a abertura oficial da exposição, denominada “Nobre Povo Imortal”, realizou-se um momento musical com atuação dos artistas galegos Andrea Pousa e Bruxo Queiman, bem como uma prova de vinhos com a presença do enólogo Anselmo Mendes.
Autodidata convicto no sentido absoluto do termo, Puskas, nascido em 1954, fez uma aprendizagem gradual num curto espaço de tempo, através de muito trabalho de investigação e um jeito natural e intuito para a aplicação das regras de ouro desta modalidade artística.
Os temas preferidos fixam-se nos panoramas diurnos, prefigurados nos mistérios das sombras iluminadas, na flexibilidade inspiradora e nos espaços citadinos ou rurais, onde o artista utiliza uma linguagem plástica plena de referências humanas.
Há décadas que Puskas se vem inspirando nas suas gentes, nos feitos do seu povo, nos acontecimentos históricos e nas façanhas poéticas e heroicas dos portugueses. Com uma vasta obra sobre estes temas espalhados pelo país e mundo, tem contribuído para divulgar e imortalizar o povo português.
Nesta exposição, Puskas homenageia o sentir lusitano e retrata a riquíssima e ancestral nobreza de um povo repleto de figuras notáveis que, ao longo dos séculos, eternizaram os feitos de Portugal. Em resumo, o artista brinda os visitantes com uma interpretação pictórica sobre variados aspetos da nossa história, gentes e tradições.