Foi Atenas de Galiza. Foi a Bela Auria. E agora, trás sete anos de desgoverno municipal, sete anos de paralisação, sete anos de personalismos, cacicadas, incompetência e desgoverno passa a ser uma cidade triste, sem futuro e sem ilusão. Desde aquele bipartito, PSOE e BNG, com Francisco Rodríguez como Alcalde e o grande reto do PXOU para a cidade, alem de vários projetos em estudo e como estrela converter a Ourense na cidade termal, o Concelho foi só foco de conflitos, temores, traições e paralise. As possibilidades ou a esperança que havia no governo municipal conformado polo PSOE e o BNG viram-se truncadas póla intervenção injusta de uma servidora da Justiça, uma juiz maluca de Lugo que iniciou uma grande e desatinada operação judicial contra concelheiros e alcaldes em Ourense, Compostela, A Corunha e Lugo, incluso posteriormente tentou estender sua competência a territórios de Levante; causas todas elas arquivadas por resoluções dos órgãos judiciais superiores e igualmente isentos de responsabilidade todos os imputados, mas muito tarde e quando o mal já ficava feito. (Como inciso, também sete anos nos que a Administração de Justiça permitiu que esta juiz comete-se todo tipo de tropelias jurídicas, sem deter tanto delírio judicial e tanto dor e tanto quebranto pessoal, profissional, familiar aos afetados e ás instituições públicas. Os juízes deveriam passar regularmente polo menos um exame psicológico, como os que tenham permisso de armas ou de conduzir e outros).
Nem o débil governo que manteve o PSOE depois da irrupção da juiz de Lugo, nem o inoperante do PP que o substitui nas seguintes eleições deram impulso á cidade; nem obras públicas nem desenho de cidade, nem orçamento nem licença de obras nem agilização dos trâmites municipais; anulado o PXOU do 2.003 também o do 2.011 foi objeto de multiples reclamações, rematando igualmente anulado e retrotraindo-nos ao PXOU do 1.986, obsoleto, desfasado e alongado das necessidades de crescimento e desenrolo que precisava a cidade, tanto para recuperar o tempo perdido como para situar-se na vanguarda do urbanismo e da vida económica da cidadania. A cidade entrou num bucle de apatia e cidade e cidadãos começamos a pagar a fatura da paralização, que inda seguimos pagando, mentras nas arcas municipais dormitam 100 milhões de euros, aos que não se saca nemgum tipo de rendibilidade.
Certo que Ourense havia tempo que vinha perdendo pulso, aquele Ourense onde se topavam os melhores comércios de calçado, onde a moda era pioneira, onde a hotelaria campava por toda a cidade, arredores e província, onde triunfavam cafés com música em vivo e cafés cantantes onde a cultura formava parte do seu ADN (escultores, pintores, poetas, escritores, filósofos, teatro, música, etc.), aquele Ourense foi esmorecendo até converter-se numa cidade bastante anódina e seus cidadãos perderem sua elegância no hábito e no comportamento, abatidos fronte a um futuro incerto e a uma crase política só preocupada do seu interesse e medre pessoal.
Parecía que todo ia conduzir a um lento esmorecer, no que arrastaria á provincia, que muito depende da capital, mas de novo se fizo realidade a lei de Murfy de que se algo vai mal inda pode ir pior. Se o anterior governo do PP havia sido totalmente inoperante o seguinte, se era liderado por Jácome podia ser letal, como o advertiu o oráculo de Feijoo “Jácome de alcalde será letal para Ourense” e o próprio presidente do PP em Ourense, Baltar filho, advertiu de que Jácome era um psicopata; pois bem, o PP ourensano, alentado polo Sr. Baltar e com o beneplácito do Sr. Feijoo, aupou á alcadia ao psicopata de Jácome (Baltar dixit) e realmente foi letal como o Sr. Feijoo prognosticou. Baltar e o PP precisavam de Jácome para conservar a presidencia da Deputação e Jácome precisava do PP e de Baltar para ser Alcalde; o que menos (ou nada) importava era o futuro da cidade e o bem-estar dos cidadãos e foi um salto no vazio no que inda seguimos caindo. Os dois lograrem seu joguete, um a Deputação e o outro a Alcaldia. Mas ficava claro que o Sr. Baltar não ia co-governar no Concelho com um psicopata, assim que moveu vontades dentro do grupo municipal do Sr. Jácome para atrair concelheiros e votos ao seu. E provocou uma rebelião no seo da DO contra seu chefe.
Motivos semelha que há: um turbo manejo nos dinheiros que a DO recebe do Concelho e de cujo destino não da contas o Sr. Jácome.
E agora que? Com total cinismo Feijoo e Baltar lavam as mãos e afirmam que quem causou este problema deve resolve-lo. O mão é que som precisamente eles os que ocasionaram o problema. Para uma censura, que parece ser o único caminho legal para desbancar da Alcaldia ao Sr. Jácome (que se nega a dimtir a pesar de contar só com um concelhal leal), o PP precisa dos votos do Psoe e as avesas. O BNG tentou uma reunião de todas as forças com representação municipal para desatascar o tema, mas o PP não compareceu porque o lógico seria propor como alcalde na censura ao voceiro do PSOE por ser a lista mais votada.
E mentras tanto o concelho ourensam com um governo composto polo alcalde e um concelheiro, agravando sua queda livre sem perspectivas de topar chão. E todo por dous pesoeiros obscuros como Baltar e Feijoo, um psicopata ambicioso, Jácome, os que o acompanharom no grupo municipal e os perto do 30% de ourensanos que votarom a opção Jácome.