Valença | Valença deu a conhecer as estórias das trapicheiras e contrabandistas. As memórias do café, dos caramelos, o que é uma mandrana, uma apalpadeira, a ponte, as noites no rio e tantas outras estórias foram revisitadas numa Visita Noturna pelas Memórias da Fronteira.
Vozes dos Protagonistas
Um percurso noturno carregado de memórias e estórias onde os verdadeiros protagonistas foram as personagens vivas desses tempos. Ouviram-se as estórias das trapicheiras e raianas (sobretudo senhoras que transportavam os produtos), dos contrabandistas, dos presos, dos guardas fiscais e carabineiros, em voz própria, por quem fez a sua vida, durante décadas, na fronteira Valença Tui.
Viagem no Tempo
Esta foi uma oportunidade para avivar muitas estórias do Contrabando e Trapiche de Valença. O Contrabando e o Trapiche foram atividades de sobrevivência dos homens e mulheres de Valença, proporcionados pela condição de fronteira. Durante séculos foram a grande fonte de sobrevivência de muitas famílias valencianas ficando para sempre na memória coletiva desta comunidade.
Estórias Únicas
As atividades de contrabando e trapiche em Valença tem particularidades únicas que esta visita guiada vai dar a conhecer. As mil estórias das “apalpadeiras”, a singularidade dos trajes das trapicheiras e raianas, a arte de “enganar” as autoridades, os produtos do trapiche e contrabando e o linguajar das trapicheiras.
Locais de Memórias
O percurso desenvolveu-se desde a Rotunda da Trapicheira, Fortaleza de Valença, antiga Alfândega portuguesa de Valença, ponte internacional metálica, antiga Aduana espanhola de Tui, Casa da Revistadeira de Valença e avenida de Espanha.
A iniciativa foi do CLDS Valença 3G.